Um grupo de vendedoras de sexo, de nacionalidade Zimbabweana, que residem na cidade da Beira, Sofala, diz estar agastado com alguns agentes do SERNIC e do Serviço Nacional de Migração, que os apontam como responsáveis por extorsão.
Segundo as denunciantes, os valores variam de 500 a 1000MT. No final da semana passada, membros da Migração Civil na Beira, levaram a cabo uma operação conjunta entre a PRM e SERNIC, com vista a conhecer a legalidade dos estrangeiros que ainda residem na Urbe.
Desta operação resultou a retenção de 3 vendedoras de sexo de nacionalidade Zimbabweana, sendo que uma delas veio a ser libertada mediante pagamento de 500 meticais a um agente do SERNIC.
Apercebendo da presença da nossa reportagem, um dos agentes do SERNIC, tido como responsável de extorsão, devolveu o valor que teria extorquido àquelas vendedoras de sexo.
As vendedoras de Sexo, dizem estar cansadas de ser extorquidas e dizem que são obrigadas a pagar um preço muito caro para continuar a viver ilegalmente na Beira.
Uma das testemunhas confirma o caso de extorsão e pede que a justiça seja feita.
Contactado pela reportagem do Jornal Visão e sem gravar entrevista um dos agentes do SERNIC, confirmou ter recebido valor de 500 meticais, para libertar umas das estrangeiras que vive ilegal.
Refira-se que duas Vendedoras de Sexo, de nacionalidade Zimbabweana, ainda continuam retidas nas celas da migração na Beira, aguardando o repatriamento para sua terra natal.
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