Vendedoras de Sexo na Beira, que lutam pela sobrevivência face a ameaça da pandemia da covid-19, paralelamente, as plataformas de pornografia registam um aumento de visualizações por parte de quem fica em casa.
Um grupo de vendedoras de sexo, disse que o número de solicitações baixou drasticamente aliado ao covid-19 e mudou as suas rotinas de trabalho nocturno e quando não trabalham na rua, são obrigadas a viajar para se encontrar com seus clientes, correndo risco de perder a sua vida por assassinatos.
Algumas vendedoras de Sexo dizem que estão em via de ficar sem abrigo por falta de dinheiro para pagar a renda de casa e pedem ao governo oportunidade de emprego.
A coordenadora de MULEIDE em Sofala, Júlia Garine apela as vendedoras de sexo a se reinventar face ao novo coronavírus e a procurar outros tipos de trabalho para sua sobrevivência.
Refira-se que o acto de prostituição em Moçambique é considerado ilegal, com tudo muitas trabalhadoras de sexo lutam pela descriminação total, isto é, para que a profissão seja vista como qualquer trabalho.
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