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Educação

Zambézia: Duas novas escolas inauguradas em Mocobela e Pebane após manifestações destrutivas

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Zambézia: Duas novas escolas inauguradas em Mocobela e Pebane após manifestações destrutivas

O distrito de Mocobela, na província da Zambézia, que figurou entre os mais afectados por recentes que resultaram na destruição de infra-estruturas públicas, incluindo , acaba de receber duas novas escolas secundárias nas localidades de . A reconstrução visa garantir que as da região não interrompam os seus estudos.

Por: REDACÇÃO

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Durante a de inauguração, foi recordado o período conturbado em que “assistimos a actos de que culminaram com o roubo de bens e destruição de infra-estruturas sociais e privadas, incluindo salas de aula, deixando os nossos filhos ao relento ou debaixo das árvores”. Em resposta, a população local expressou o seu compromisso: “Excelências, queremos aqui comprometer-nos que tudo faremos para conservar esta infra-estrutura e os seus bens, numa altura em que, durante as manifestações, houve tentativas de paralisar os trabalhos da sua conclusão”.

A nova em Mocobela é composta por 10 salas de aula, um bloco administrativo e um bloco multiuso, que inclui biblioteca, laboratório e sanitários. Apesar de construída num local íngreme, a infra-estrutura apresenta uma “qualidade excepcional” e é “resiliente a ventos fortes e a também”. A instituição de ensino básico de centro oferece agora “condições condignas para um processo de ensino e aprendizagem” a 792 alunos, dos quais 388 são raparigas.

O Governador da Zambézia, Pio Matos, que procedeu à inauguração das duas escolas, deplorou os actos de destruição de infra-estruturas. No seu discurso, abordou igualmente a questão das horas extraordinárias dos professores, anunciando o seu fim como medida para resolver outros problemas no sector da educação: “Essas horas extraordinárias têm de acabar. Não haverá mais hora extra para ninguém. Nós não temos dinheiro para pagar horas extraordinárias”.

O Governador explicou ainda a lógica por detrás da decisão: “Se temos dinheiro, vamos contratar mais professores, em vez de sobrecarregar os que já estão no sistema. O professor não se cansa, mas como o dinheiro não cansa, ele aceita sempre. Depois, quando não pagamos, faz greve, abandona os alunos, mas continua a receber o salário normalmente. Ninguém lhe corta, deixa de dar aulas, mas nós continuamos a pagar. Isto tem de acabar. Não queremos mais horas extraordinárias”.

Zambézia: Duas novas escolas inauguradas em Mocobela e Pebane após manifestações destrutivas

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Pio Matos solicitou ainda um levantamento das necessidades de professores, para que o governo provincial possa interceder junto ao Ministério da Educação e Humano com vista à abertura de novas vagas: “Façam o levantamento. Se há falta de professores, como ouvi dizer que há carência, informem-nos, para que possamos falar com o Ministério da Educação e pedir mais vagas para cobrirmos as escolas”.

As duas infra-estruturas escolares inauguradas em Pebane e Mocobela estão avaliadas em cerca de 60 milhões de meticais, com fundos provenientes do governo central.

Reportagem da STV .

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