Presidente Chapo apela à unidade e ao diálogo como bases da paz duradoura New

Daniel Chapo durante o discurso de tomada de posse como Presidente da República de Moçambique, enfatizando o combate à corrupção, melhoria de serviços públicos e desenvolvimento sustentável. Daniel Chapo durante o discurso de tomada de posse como Presidente da República de Moçambique, enfatizando o combate à corrupção, melhoria de serviços públicos e desenvolvimento sustentável.

O Presidente da República, Daniel Francisco Chapo, exortou este sábado (4) os moçambicanos a transformarem cada dia num “Dia da Paz”, reforçando a importância da unidade, do amor e do diálogo como pilares para o desenvolvimento sustentável do país.

Falando em Blantyre, no Malawi, onde participou na cerimónia de investidura do Presidente-eleito Arthur Peter Mutharika, Chapo sublinhou que a consolidação da paz é um dever de todos os cidadãos. Recordou que o Acordo Geral de Paz de Roma, assinado em 1992, “marcou o início de uma nova era de esperança e reconstrução nacional”, após 16 anos de guerra civil.

O Chefe do Estado reiterou que “nenhum país no mundo se desenvolve sem paz e segurança”, e destacou o compromisso do seu Governo com o diálogo inclusivo e a coesão nacional. Segundo disse, o processo de auscultação nacional, iniciado a 10 de Setembro, será estendido a todas as províncias a partir de segunda-feira, 6 de Outubro.

“Todos os moçambicanos estão convidados, sem necessidade de formalidades. Basta ser moçambicano”, afirmou, acrescentando que o objectivo é “garantir uma convivência harmoniosa e pacífica entre irmãos, baseada no amor e não no ódio”.

Chapo apelou ainda à união diante dos desafios impostos por fenómenos naturais e crises globais, como ciclones e a pandemia da Covid-19, que afectaram a economia nacional. “Temos males suficientes; precisamos estar coesos e dialogar sempre que haja desavenças”, frisou.

O Presidente da República sublinhou também a importância da reflexão sobre os 50 anos de independência e sobre o futuro colectivo do país. “Temos de pensar nos próximos 50 anos e no tipo de Moçambique que queremos construir”, concluiu.

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