Filipe Nyusi destaca Chico António como exemplo do património cultural moçambicano

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, considerou hoje o músico Chico António, referência nacional que morreu no Domingo, em Maputo, como exemplo do património cultural do país.

“Lutador assumido da nossa pátria, nosso património cultural, siga seguro que a geração de amanhã que sonhaste promover, vai-se vingar da tua viagem prematura”, escreveu hoje o chefe de Estado, numa mensagem na sua conta oficial na rede social Facebook.
O músico moçambicano Chico António, uma referência da música tradicional do país, morreu no Domingo, vítima de doença, no Hospital Central de Maputo, e o funeral realizou-se hoje na capital.
A ministra da Cultura de Moçambique, Eldevina Materula, lamentou ainda no Domingo a morte do músico, lembrando que deixou “marcas e espólio” que merecerá a atenção das futuras gerações.
“Estamos em choque porque ainda acreditávamos que Chico tinha muito para contribuir com a sua arte para enriquecer a cultura moçambicana”, lê-se na mensagem da governante.
Nascido em 1958, no distrito de Magude (Maputo), Chico António destacou-se, sobretudo, na composição musical baseada em ritmos tradicionais moçambicanos, tendo feito parte de duas emblemáticas bandas da música moçambicana: Grupo RM e Orquestra Marrabenta.
Um dos seus temas mais icónicos (Baila Maria, com a cantora moçambicana Mingas) mereceu o prémio Descobertas da Radio France Internacional, uma distinção que lhe valeu uma bolsa de estudos na capital francesa.

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