Mais de 30 estudantes bolseiros travados em Maputo de prosseguirem para o Brasil pelo IBE

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O Jornal Visão Moçambique, teve acesso através do LinkedIn O BOLSEIRO uma denúncia de um total de 35 estudantes apurados para a Bolsa de Estudos no Brasil, dos quais 17 deixaram para trás as suas províncias de origem para se dirigirem à capital (Maputo) de onde partiriam rumo ao Brasil.

Sucede que, um dia antes da viagem, o Instituto de Bolsas de Estudo de Moçambique (IBE) anunciou não haver fundos para o pagamento das passagens aéreas, sem dar nenhuma solução adequada para os lesados que chegaram a investir tudo que tinham (e não tinham).
Estes estudantes encerraram as suas matrículas nas respectivas faculdades onde estavam inseridos, largaram empregos, negócios, desfizeram-se de pertences e adquiriram outros para preparação da viagem, com a certeza de que estavam à beira de embarcarem para a universidade brasileira Unilab.

Outros colegas e estudantes que assistiram e compartilham o momento que passam seus colegas lançam seus comentários.

“Como estudante, me compadeço com o socorro destes 35 jovens que tiveram as suas expectativas frustradas por uma organização que deveria velar e dar suporte. Depois de tanto investimento e expectativas, não houve sequer uma comunicação humanizada e empática”, diz uma das internautas na rede social.
Dizer “Não há fundos” não é resposta cabal! Para onde foram os fundos previamente alocados para esta parceria? Só se descobriu um dia antes da viagem? Que solução há para os lesados? São questionamentos que parece não haver muito interesse em responder e há muito medo de perguntar. Mas até quando? Até quando instituições púbicas vão supostamente fazer as coisas “à la máfia”? Sem padrões de procedimento, sem assertividade, sem transparência? Se há algo que não correu bem, é DEVER responder adequadamente e DAR SOLUÇÕES.

Alguns internautas apontam para a responsabilidade das instituições públicas para oportunidades como estas. Lamentam o sucedido e apelam à melhoria.

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