A lista de sintomas da covid-19 continua a crescer. O mais recente foi registado numa italiana de 86 anos, cujos dedos ficaram pretos com gangrena depois da infecção pelo novo coronavírus ter causado coagulação severa, cortando o fornecimento de sangue para as extremidades.
Os médicos viram-se forçados a amputar três dedos à mulher, diagnosticada em Abril do ano passado, classificando o seu caso como uma “manifestação severa” da doença, cita o New York Post. O relatório deste novo sintoma foi publicado, entretanto, no European Journal of Vascular and Endovascular Surgery.
Alguns elementos da comunidade médica acreditam que o efeito pode estar relacionado com uma reacção imunológica chamada “tempestade de citocinas”, que leva o corpo a atacar tanto células doentes e tecidos saudáveis.
A comunidade médica continua a descobrir novos sintomas e efeitos da covid-19. Enquanto alguns doentes experimentam sintomas semelhantes aos associadas à gripe, como febre, dores no corpo, dificuldade para respirar e congestão nasal, outros sinais de alerta comuns incluem náuseas e vómitos, diarreia e falta de olfacto e paladar.
Mesmo tendo passado mais de um ano desde que foram identificados os primeiros casos de covid-19, os cientistas continuam a ser surpreendidos por novos sintomas. Na semana passada, o investigador do King’s College London, Tim Spector, professor de epidemiologia, revelou que um em cada cinco pacientes relata sintomas menos comuns como erupções cutâneas, feridas na boca e língua dilatada.
Spector disse ao USA Today na semana passada que a “língua covid”, sintoma na qual as línguas dos pacientes com coronavírus incha inexplicavelmente, é um dos sintomas mais raros que já observou, “afectando menos de 1 em 100 pessoas”, estimou.
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