CONFERÊNCIA DE ALTO NÍVEL EM MAPUTO BUSCA SOLUÇÃO PARA PAZ E SEGURANÇA

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Com vista a apoiar o processo de pacificação, a ORPHAD organizou uma conferência nacional de Alto Nível sobre Paz, Segurança, Reconciliação Nacional e Desenvolvimento de Moçambique.

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No seu discurso de abertura, Argentino Francisco Vitua, Director Executivo da Organização Não Governamental, apontou como principais desafios a exclusão de mulheres, jovens e portadores de deficiência, ambiguidade de liberdades religiosas, sucessivos desastres naturais, ataques cibernéticos e terroristas, entre outros males que retardam o desenvolvimento do país.

Vitua, reiterou o compromisso da organização que dirige em manter o seu posicionamento em torno de temáticas propostas para o destaque, como plataforma de paz e mecanismo nacional de diálogo, bem como o papel das missões diplomáticas e dos doadores internacionais.

Por sua vez, William Mulhovo, Director Nacional de da Diakonia, considera que a conferência ressalta a necessidade urgente de buscar soluções e estratégias eficazes para promover a paz por entender se tratar da base para o desenvolvimento sustentável em Moçambique e sem a mesma não se pode avançar para o progresso económico e social almejada.

Mulhovo, defende que a paz permite que haja justiça, igualdade, respeito pelos direitos humanos e oportunidades iguais para todos, desafiando, assim, todos os actores políticos, sociedade civil, comunidades locais e parceiros internacionais para trabalharem juntos para construir um Moçambique mais pacífico, inclusivo, seguro e mais próspero através da busca de soluções para curar as feridas do passado.

Já a representante da Embaixada da Suécia, Kajsa Johansson, enalteceu os passos dados no processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) das forças residuais do maior partido da oposição moçambicana, que culminou com o encerramento da última base da RENAMO, porém, considera que só será possível viver em paz quando tiver uma ausência da violência estrutural, pois a falta de habitação, saúde, emprego, educação e direitos económicos, assemelha-se à violência armada.

Johansson, convidou aos demais participantes da conferência para uma reflexão sobre a possibilidade ou não da construção de uma coesão social em Moçambique, olhando para as realidades vividas pelas comunidades nas províncias da zona Norte do país.

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