O emprego informal em Moçambique é uma das maiores alternativas para a redução dos índices de pobreza, ocupando cerca de 85 por cento da mão-de-obra, distribuída por vários sectores, e em particular, o dos mercados, onde o risco de propagação da covid-19 é maior.
Dados facultados pelo académico José de Souza, vice-presidente da Câmara do Comércio Juvenil de Moçambique apontam haver necessidade urgente das autoridades da saúde adoptarem um plano para vacinação dos vendedores informais.”
” O vendedor informal nunca vai deixar de vender para ir vacinar. Nunca! Ao amanhecer ele está preocupado em buscar alguma receita para a família “explica José de Souza, acrescentando que a única estratégia para evitar uma multiplicação de contaminações passa pela colocação de várias brigadas móveis da saúde, primeiro, nos cerca de 100 mercados da cidade capital e província de Maputo.
Para o vice-presidente da Câmara do Comércio Juvenil de Moçambique, agremiação que já formalizou mais de 6 mil jovens do negócio informal, a vacinação deste grupo social revela se pertinente, uma vez sendo indivíduos expostos e em vulnerabilidade. “A Câmara do Comércio Juvenil está a registar e a assessorar maior parte dos informais para um seguro social na EMOSE e INSS”, revelou De Sousa.
José de Souza acredita no sucesso do projecto de vacinação em massa, numa altura em que os cemitérios de Lhanguene e Michafutene em Maputo recebem 40 mortos por dia, vítimas da COVID-19.
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