O Jornal Visão, saiu à rua na manhã desta terça-feira para acompanhar e ouvir os munícipes e usuários daquela infraestrutura, entre os quais, estudantes, vendedores nos arredores e os próprios residentes do bairro.
Rosa Mabecuane, a primeira entrevistada, diz que os munícipes devem sempre usar a ponte pedonal, assim correm menos riscos de acidentes, o que não acontece e justifica.
Kélice Fernando, é aluna e frequenta um estabelecimento de ensino arredores do bairro George Dimitrov. Kélice diz ser muito arriscado não usar a ponte de travessia e apela a todos utentes, principalmente os alunos a desfrutar da infraestrutura construída para o efeito.
Ficamos por mais ou menos 45 minutos enquanto observávamos os transeuntes. Parece que o DNA de travessia pela Av. de Moçambique usando a rodovia é mais forte que usar o local seguro.
Sumbe, é residente do bairro George Dimitrov há sensivelmente dois meses, porém, já vivenciou acidentes por negligência dos munícipes, portanto, agradece pela ponte e apela a todos sem excepção o uso da ponte e apela aos encarregados de educação a não deixar as crianças se fazerem a rua sem acompanhamento sempre que possível.
Muitas pessoas não usam a ponte por achar demorado ou simplesmente por preguiça perigando suas vidas, entregando-as a sorte e atenção dos automobilistas, o que é quase impossível segundo relata
Sem gravar entrevista André, frisou ainda que o grande problema, está nos próprios usuários, porque a população clamou tanto pela ponte pedonal durante muito tempo, tendo em conta os acidentes que ocorriam naquela área, as entidades competentes acabaram respondendo ao pedido, mas parece não ter sido isso que os citadinos queriam, porque os mesmos quase não usam.
A nossa equipe no terreno constatou que, a negligência de não cumprir com uso da ponte não é só da população, mas sim, até a equipa que zela pela segurança do munícipe, que é a Polícia da República de Moçambique, atropela as normas à vista do cidadão e em plena luz do dia, obstruindo toda moral na qual o cidadão tinha que seguir.
Assim sendo, o perigo é eminente, nesse contexto, o polícia no terreno, sem poder colocar a ordem ou desempenhar o seu papel de orientar e proteger o cidadão.
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