JUMA, NADA IGUAL!
Se para nos sentirmos felizes devemos acostumar-nos com a partida de alguns e a vinda de outros algo errado não está certo. Ergam-se estátuas para os heróis que se perdem tão cedo.
A sua partida incomoda muito como de uma carepa se tratasse, naquela tarde em que conhecera uma miúda linda e desejoso estava eu para acariciá-la e de repente… “isso non vale, você non pode ser assim, oh Deus”! Levas os que ainda podiam nos ensinar a trilhar caminhos quentes segurando um copo com água gelada nas mãos.
Algumas contrariedades da vida que Deus prega- nos deviam ser alvo de protesto silencioso, pois os que partem não nos avisam e ninguém sequer sabe o porquê. Será que chegou o momento de vires(Deus) para buscar os seus? Está a ser difícil regar os olhos todos dias de lágrimas infindáveis. Estamos tipo uma criança que chora com doce nas mãos porque quer pipocas, pois a forma como os nossos vãos chegamos até a desconfiar se somos dignos de estar aqui ou poderemos usar o provérbio popular “basta estar vivo para morrer”.
Não existirão singelas palavras para sua partida colega JUMA. Ensinastes que ser corajoso não usar fardamentos militares, nem discutir em voz alta diante de muitos mas sim seguir o exemplo de Craveirinha, escrever o que pensa e trocar algumas “Camosadas”(Camões) palavras por expressões de casa que identificam-nos como povo e como indivíduos com saberes natos e indiscutíveis.
Não serão palavras que deixarão seu legado acima da montanha para todos tentar contemplar, mas sim obras que serão lidas repetidas vezes e quiçá nos reste espaço para juntar e transformarmos em Livro. Seremos sempre orgulhosos por termos tido a paciência de acompanhá-lo durante sua jornada. Vai doer mais em nós do que para o resto dos familiares, porque nós pela graça divina estávamos muito mais que a família de sangue.
Nos encantastes com suas palavras cruzadas
Prometestes fazer de nós escravos de verdades reveladas
Simplesmente por palavras
Que não distinguem raças nem etnias
Descobristes-nos à beira da escuridão
E quisestes continuar o que outrora Craveirinha havia feito
Durante a guerra do colono que usando a mansidão
Depravava-nos e tirava nosso leito
JUMA, não quero igualar-me a ti, mas quero sempre me lembrar nos textos da corrupção, que sua libertação pode ter sido mais que a da nossa mente e sim da pátria toda.
Jornalismo, todos fazemos, mas com coragem, somos contados aos dedos da palma da mão. Muitos dirão e poucos farão. Mesmo em vida recebias com carinho nossas felicitações e jamais provastes nos seres alguém inconstitucional. Consciência no lugar e paciência nas palavras, tivestes, mas hoje ficamos com sua crónica da vida real, feita como nos filmes que em sessenta minutos ou um pouco mis víamos o final e o artista vencia.
Sempre que estiveres aí, lembre do filme onde você é o personagem principal, assim ficamos mais firmes pois sabemos que “o artista sempre mata o boyss”. Não me alonguei por saber o quão sábias palavras tinhas, mas queria simplesmente dizer que fará diferença sua coragem nas palavras que as entregaste de corpo e alma.
“Co᾽licença”
POR: Agostinho Muchave
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