Dívidas Ocultas: Alguns advogados se excederam nesta segunda-feira

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Dívidas Ocultas: Algunsadvogados se excederam nesta segunda-feira

Dívidas Ocultas: Algunsadvogados se excederam nesta segunda-feira

O julgamento do caso das dívidas ocultas decorrendo em sede do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo pela 6.ª Secção, deixa muitos participantes directos como é o caso de advogados de defesa, réus e até o Ministério Público e seus assistentes.

Nesta segunda-feira, foi a vez de ouvir o réu Sérgio Namburete tido no calote como a “máquina” mágica que limpou os milhões de Maria Inês Moiane Dove ex-secretária particular do antigo Estadista moçambicano Armando Emílio Guebuza num montante de 877.500 Euros, onde o acusado ficou com o remanescente de 127.500 Euros como pagamento.

Numa audição que começou muito atrasada comparativamente as outras, os advogados de defesa, entraram com as questões prévias que insistentemente algumas iam sendo repetidas e criando-se alguns debates e discussões em parte que mostraram ser este Julgamento um dos mais complexos da história de Moçambique, embora envolva poucas pessoas quando comparado ao realizado na província de Cabo Delgado aquando do julgamento dos acusados por envolvimento no terrorismo que chegava a 100 arguidos.

Os advogados para além de olharem para as questões de direitos humanos para seus constituintes, há quem em sede do tribunal questionou se o “réu era familiar ou conhecido da representante do Ministério Público Ana Sheila Marrengula”, o que suscitou interesse do Juiz que não foi satisfeito da sua curiosidade. A advogada e defensora dos direitos humanos Alice Mabota não ficou de fora no espectáculo de elevação dos nervos, tendo sido chamada atenção por faltar respeito ao tribunal ao proferir palavras que alteram o sentido da audiência dizendo que sua intervenção visava o esclarecimento em relação ao Calendário e Agenda do Julgamento, apontando que quer entender se há um tempo estipulado para que este julgamento termine ou seja se há alguma agenda que obrigue com que este processo termine antes de 31 de Dezembro, “porque se for o caso até podemos dormir aqui”.

O Advogado Rodrigo Rocha insistindo sobre o assunto plasmado no artigo 254 do Código do Processo Penal que fala sobre a liberdade condicional bem como o aspecto relacionado ao uso não obrigatório do fardamento “laranja”, obrigatório nas audições,  acabou sendo dito infeliz na sua abordagem pelo juiz da causa Efigénio Baptista.

#Ficaatento #Dívidasocultas #Dívidasocultasmz 

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