Presidente do MISA MOÇAMBIQUE considera que a internet deve ser uma fonte de informação
Presidente do MISA MOÇAMBIQUE considera que a internet deve ser uma fonte de informação
O MISA-Moçambique, em parceria com Ministério da Administração Estatal e Função Pública, através do Centro Nacional de Documentação e Informação de Moçambique (CEDIMO), e a UNESCO, realizaram, esta quarta-feira (28), em Maputo, uma conferência alusiva ao Dia Internacional de Acesso à Informação.
O evento, realizado no Centro de Conferências da Tmcel, sob lema “Inteligência Artificial, Governação Electrónica e Acesso à Informação” debateu questões de governação electrónica versus acessibilidade dos serviços públicos, impacto das tecnologias de informação e comunicação no contexto dos crimes cibernéticos e gestão electrónica de documentos, desafios e perspectivas na administração pública.
Na abertura do evento, o Presidente do MISA, Jeremias Langa, destacou o trabalho da Organização na promoção de uma gestão eficiente de informação e dos arquivos do Estado, em parceria com o CEDIMO. “No quadro da parceria com o CEDIMO, foi possível implementar acções de formação de jornalistas para uma melhor cobertura de assuntos relacionados a administração pública, formação e disseminação da Lei do Direito à Informação (LEDI), bem como o treinamento das entidades públicas na produção de conteúdos para as páginas web, de modo a promover o fácil acesso à informação para o público”, afirmou Jeremias Langa, acrescentando que “no âmbito do seu Plano Estratégico, o MISA prevê promover o acesso à internet para as pessoas menos privilegiadas, através de instalação de centros de recursos digitais para o empoderamento e educação das comunidades”.
Por seu lado, a representante da Fundação Friedrich Ebert (FES), Caroline Silva, afirmou que “o Acesso à Informação e a Liberdade de Expressão são imprescindíveis na promoção dos Direitos Humanos e fortalecimento da Democracia”. Acrescentou que a Sociedade Civil, os media e a academia são actores indispensáveis em sociedades democráticas fortes.
O representante da UNESCO em Moçambique, Paul Gomis, destacou a importância da data, acrescentando que o Acesso à Informação de qualidade “promove uma governação transparente, responsável e eficiente, abrindo caminhos para a liberdade de expressão, a diversidade cultural, em consonância com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”.
Na sua intervenção, o representante do Ministério da Administração Estatal e Função Pública, José Mahumane, alertou para os impactos negativos das Tecnologias de Informação e Comunicação – crimes cibernéticos, a desinformação e divulgação de notícias falsas. Referiu, por outro lado, que o combate a estes crimes assegura que os cidadãos acedam à informação de interesse público de qualidade, garantindo a materialização das liberdades fundamentais conexas.
Author: Jornal Visão Moçambique
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